22 de abril de 2008

Porto, cidade-campo



Fotos de Alberto Guimarães.

Algum tempo atrás publiquei aqui uma foto que mostrava o cenário de um dos últimos redutos rurais da cidade do Porto. Eles ainda existem. Dispersos mas a rarearem. Este fenómeno de vivências de ruralidade em plena malha urbana (ou será o contrário apesar da actual desproporção?) é insólito mas torna o Porto e as suas periferias numa região onde ainda não se sentirá tanto o que poderá ser a consternação urbana.
Onde existem mais bolsas rurais dento do Porto é no Vale de Campanhã. Foi ali, em Azevedo, que me cruzei ontem com um rebanho em auto-gestão, com um pastor ausente quiçá para almoçar num centro comercial. Mas quem ali costuma passar, sabe que até se me podia pôr diante um carro de bois. Que continue assim o Vale de Campanhã, com muito verde (pinheiros-bravos até) e as ovelhas e cabras a atrapalhar o trânsito.

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